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CRIAÇÃO DE PERIQUITO INGLÊS EM VIVEIRO - PARTE II


Criador de Periquito Inglês

Por: Julio Cesar Dutra, criador de Periquito Inglês

Deve ser evitada a superpopulação, pois isto acarreta stress devido as brigas ocorridas geralmente entre as fêmeas. Primeiro se define a quantidade de casais e só depois que estiverem em harmonia serão colocadas as caixas (todas de uma só vez). É melhor ainda que os casais sejam acasalados previamente em gaiolas antes de serem soltos no viveiro.



Quanto às caixas (ninhos) devem ser em número maior em relação aos casais, pois em caso de brigas as fêmeas expulsas tenham a opção de outras caixas. Estas devem ser colocadas rentes ao teto para que uma fêmea invasora não se beneficie em atacar por cima. As caixas devem ser colocadas em posição facilitada para uma inspeção diária para observação e higiene. Este tipo ideal de caixa (ninho) é de madeira e encontrada a venda no comércio, nas lojas de aves. É indispensável que tenham o fundo côncavo para os ovos não ficarem rolando e uma tampa que possa ser aberta para inspecionar o ninho. Devem ser limpas e inspecionadas com regularidade e escaldadas em água fervente ou lavada e flambada ao fogo após cada rodada de criação.





Atenção especial para os comedores e bebedouros que não devem ficar próximos (em baixo) dos poleiros. Estas e outras dicas devem ser estudadas e realizadas antes de colocar os periquitos, pois é bastante desconfortável (stress) para eles que fiquemos construindo melhorias quando já estiverem na fase de adaptação. Quando se quer um viveiro com apenas alguns casais para alegrar o ambiente sem se preocupar com produção é bem mais tranqüilo e menos trabalhoso, bastando para isto não fornecer ninho.



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PERIQUITO INGLÊS: CRIAÇÃO EM COLÔNIA COLETIVA (VIVEIRO) Parte I

Criador de Periquito Inglês

Por: Julio Cesar Dutra, criador de Periquito Inglês


Os criadores de periquito australiano padrão inglês preferem a criação colônia individual, criando num mesmo ambiente, vários casais, cada um em sua gaiola. Não deixa de ser uma colônia, porém mantendo a individualidade de cada casal. Há uma superstição que fala sobre a dificuldade em fazer com que um casal sozinho reproduza. O que ocorre na realidade é que em colônias, seja individual ou em viveiros, eles ficam mais próximos da vida natural onde viviam em bandos. Quando um macho corteja sua fêmea, quando a fêmea prepara (roem) o ninho, quando surgem os primeiros sons dos filhotes, tudo serve de incentivo aos outros casais para iniciarem suas atividades também. É como uma disputa pela produção.


Os periquitos australianos são menores, mais resistentes reproduzem com mais facilidade onde quer que sejam colocados. Os periquitos australianos padrão inglês, são mais pesados, mais desajeitados e menos resistentes que os australianos. Por isso, quando se cogita colocá-los em viveiro, muitos cuidados têm que ser tomados. Um filhote de “inglês” é muito pesado, voa pouco, pode cair do ninho e morrer. Logo abaixo da linha das caixas devemos colocar uma proteção (mesmo com tela) para que os filhotes não caiam direto ao fundo do viveiro onde deve ser colocado areia fofa ou serragem para aliviar a queda. Os viveiros não devem ser muito altos. As fêmeas ficam muito tempo na caixa com os filhotes e com isso perdem a capacidade de voar (Temporariamente).




Deve ser facilitada para a fêmea a ida e vinda ao comedouro e bebedouro, assim como o retorno a caixa, colocando-se mais poleiros que a conduzam até lá sem precisar voar. No planejamento da construção do viveiro é importante observar a posição do sol nascente, o cuidado com os ventos, com o frio excessivo do inverno e o calor demasiado do verão. É bom que fique com a frente para o leste, pois receberá o sol nas primeiras horas da manhã. Para proteger do vento e do frio (noites), usa-se uma cortina de plástico transparente que pode ser recolhido (enrolado) no calor e entendida no frio sem perder a claridade da luz do dia (sol). O periquito sofre mais com o frio do que com o calor. Na possibilidade de ataques (mesmo que por brincadeiras) de cães, gatos, ou até mesmo gavião, deve ser usado tela dupla com uma distância de 2 a 3 cm uma da outra e com a tela externa mais forte. O viveiro deve ter uma porta grande caso precise entrar, e outra pequena para trocar a comida e a água diminuindo com isso as chances de fuga. Para quem construir um viveiro maior e tiver disponibilidade de espaço e material para gastar ($), fica interessante construir um “avancê” a partir da frente do viveiro usando-se madeira, cano de PVC, barras de ferro, e tela. Um espaço onde poderíamos entrar sem estar ainda dentro do viveiro e caso fuja algum periquito ele ficará retido no “avancê”.



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